O pensamento crítico e a proatividade

O pensamento crítico e a proatividade

A transição do ensino superior para o mercado de trabalho continua a ser um marco fundamental da vida de qualquer indivíduo. Todos os anos, milhares de jovens adultos, recém chegados à linha de partida para a etapa seguinte da sua vida social, iniciam, porventura, o trecho mais significativo do seu percurso ativo, carregando consigo o peso de expetativas familiares e pessoais, e de um futuro ainda por cumprir.

Olhando confortavelmente para o início desta marcha, desde um ponto mais alto do percurso, vemos mover-se uma massa humana onde fervilha, impacientemente, uma vontade primária de transformar, que advém da confiança de quem nunca falhou e sente ainda a força capaz de fazer abanar qualquer paradigma. Porém, é precisamente daqui que surge a questão: por um lado, o pensamento crítico é uma ferramenta de trabalho fenomenal, indispensável a qualquer estrutura; por outro lado, se esse não se fizer acompanhar de uma efetiva capacidade de concretizar soluções e operacionalizar ideias, faz-nos pensar que benefícios trará.

Será a sagacidade, por si só, uma competência, ou só mais um traço do tempo da imaturidade profissional? 

GESTÃO DE CARREIRAS – UM PROCESSO CONTÍNUO E PARTILHADO

GESTÃO DE CARREIRAS – UM PROCESSO CONTÍNUO E PARTILHADO

Atualmente, a gestão de carreiras é a resposta mais completa face às necessidades das organizações modernas no que concerne a gestão dos seus recursos humanos.

Segundo Douglas T. Hall,
"carreira é o conjunto de atitudes, comportamentos e atividades que resultam em experiência que conduz as pessoas a ter sucesso ou não na sua vida profissional."

Que não se pense que esta responsabilidade ou atitude parte apenas das empresas, longe disso, nomeadamente na conjuntura atual. É fundamental que o profissional defina os seus objetivos com precisão sobre onde quer chegar dentro a organização. É importante que se estabeleçam metas de curto, médio e longo prazo, e que se definam prazos para atingir essas mesmas metas.

Já dizia Schein,
“o sucesso na economia do conhecimento vem para aqueles que se conhecem a si mesmos – as suas forças, os seus valores e como atuam melhor”.

A IDADE JÁ NÃO É UM POSTO

REFORMULAÇÃO TÉCNICO-METODOLÓGICA DO INDIVÍDUO.

A aparente erudição da expressão encerra em si a simplicidade de uma noção e de uma necessidade incontornável na vida de qualquer profissional: a constante renovação e expansão do seu conjunto de competências. Há muito que se aceita que, à medida que os anos passam por nós, o desafio de encontrar um espaço no mercado de trabalho se vai tornando progressivamente maior, deixando cair um pano de dúvida mesmo sobre os mais excepcionais talentos. Mas porque é que as empresas continuam a ignorar carreiras extraordinárias, preterindo a estabilidade emocional e o saber fazer que os anos no terreno forjaram? Se as provas não se esfumam e se o indivíduo continua competente, porquê é que o mercado se fecha para ele?

As evidências dizem-nos que a valorização da experiência, de facto, acontece. Contudo, com o aproximar da meia-idade, o mundo empresarial tende a desvalorizar as provas dadas em função da promessa de uma nova abordagem. A idade não subtrai competência, é claro, mas contribui para a projeção de uma imagem diferente perante os outros: o novo fascina, seduz, reflete esperança; um símbolo fosco da velha-guarda não faz o mesmo.