O pensamento crítico e a proatividade

O pensamento crítico e a proatividade

A transição do ensino superior para o mercado de trabalho continua a ser um marco fundamental da vida de qualquer indivíduo. Todos os anos, milhares de jovens adultos, recém chegados à linha de partida para a etapa seguinte da sua vida social, iniciam, porventura, o trecho mais significativo do seu percurso ativo, carregando consigo o peso de expetativas familiares e pessoais, e de um futuro ainda por cumprir.

Olhando confortavelmente para o início desta marcha, desde um ponto mais alto do percurso, vemos mover-se uma massa humana onde fervilha, impacientemente, uma vontade primária de transformar, que advém da confiança de quem nunca falhou e sente ainda a força capaz de fazer abanar qualquer paradigma. Porém, é precisamente daqui que surge a questão: por um lado, o pensamento crítico é uma ferramenta de trabalho fenomenal, indispensável a qualquer estrutura; por outro lado, se esse não se fizer acompanhar de uma efetiva capacidade de concretizar soluções e operacionalizar ideias, faz-nos pensar que benefícios trará.

Será a sagacidade, por si só, uma competência, ou só mais um traço do tempo da imaturidade profissional? 

CAPTAÇÃO E SELEÇÃO DE TALENTOS

CAPTAÇÃO E SELEÇÃO DE TALENTOS

Longe vão os tempos em que a produtividade e a competitividade assumiam o papel fundamental no sucesso das organizações. É verdade que ainda hoje são um fator determinante, mas não por si só.

Nos anos 80 e 90 as técnicas de recrutamento e seleção de pessoas tinham como enfoque e objetivo principal a escolha da pessoa certa para o cargo certo. Hoje, cada vez mais, as organizações procuram nos seus recursos humanos a captação e seleção de talentos multifacetados com o objetivo de desenvolver melhorias nos processos, face ao contexto atual de maior competição, complexidade e diversidade.

O foco operacional deu lugar ao foco estratégico em que os colaboradores que possuam boas habilidades e atributos terão um desempenho melhor na organização.

Como se preparam os jovens para esta realidade? Como se detetam os talentos?