Formação de formadores: como definir o perfil do formador ideal

A formação de formadores é uma atividade que exige competências pedagógicas, técnicas e pessoais por parte dos profissionais que a realizam. Mas como definir o perfil do formador ideal? Quais são as características que o distinguem dos demais? Neste artigo, vamos apresentar alguns critérios que podem ajudar a responder a estas questões.

O perfil do formador ideal depende, em primeiro lugar, do contexto em que se insere a formação. Não é o mesmo formar adultos ou jovens, formar em sala de aula ou à distância, formar em áreas técnicas ou comportamentais. Cada situação requer um conjunto de competências específicas que o formador deve possuir ou desenvolver.

No entanto, existem alguns requisitos gerais que se aplicam a qualquer formador, independentemente do seu âmbito de atuação. Estes requisitos estão relacionados com a sua formação, a sua experiência e as suas atitudes. Vejamos cada um deles em detalhe.

Formação: O formador deve ter uma qualificação adequada à área em que forma, que lhe confira os conhecimentos necessários para transmitir aos formandos. Além disso, deve ter uma certificação pedagógica que ateste as suas competências para planear, executar e avaliar ações de formação. O Certificado de Competências Pedagógicas (CCP), emitido pelo IEFP, é o documento que habilita o formador para o exercício da atividade formativa.

Experiência: O formador deve ter uma experiência profissional relevante na área em que forma, que lhe permita contextualizar os conteúdos e dar exemplos práticos aos formandos. A experiência também contribui para aumentar a credibilidade e a autoridade do formador perante o seu público. Além disso, o formador deve ter uma experiência formativa diversificada, que lhe proporcione uma visão ampla das diferentes metodologias, técnicas e ferramentas pedagógicas.

Atitudes: O formador deve ter uma série de atitudes positivas que favoreçam o processo de ensino-aprendizagem e a relação com os formandos. Entre elas, destacam-se:

- Comunicação: O formador deve ser capaz de comunicar de forma clara, assertiva e empática, adaptando-se às características e às necessidades dos formandos. Deve saber escutar ativamente, fazer perguntas pertinentes, dar feedback construtivo e gerir conflitos.

- Motivação: O formador deve ser capaz de motivar os formandos para a aprendizagem, despertando o seu interesse e a sua participação. Deve transmitir entusiasmo, confiança e paixão pelo tema que forma.

- Inovação: O formador deve ser capaz de inovar na sua prática pedagógica, procurando novas formas de ensinar e aprender. Deve estar atento às tendências e aos desafios da educação e da sua área de intervenção. Deve estar aberto à mudança e à melhoria contínua.

- Ética: O formador deve ser capaz de agir com ética e responsabilidade no exercício da sua função. Deve respeitar os princípios da igualdade, da diversidade, da inclusão e da não discriminação. Deve cumprir as normas legais e as boas práticas da atividade formativa.

 

Estes são alguns dos critérios que podem ajudar a definir o perfil do formador ideal. No entanto, é importante ter em conta que não existe um modelo único ou perfeito de formador. Cada formador tem as suas características próprias, os seus pontos fortes e os seus pontos fracos. O importante é que o formador esteja consciente das suas potencialidades e das suas limitações e que procure desenvolver-se constantemente como profissional da educação.

 

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